Histórico

 

A pós-graduação em Meteorologia do IAG iniciou suas atividades em 1975 e o primeiro Título de Mestre foi concebido em 1980. Atualmente há 96 estudantes regularmente matriculados no programa, sendo 51 no mestrado e 45 no doutorado (dados de 2016). Historicamente, a maior parte de interessados no Programa eram egressos dos cursos de graduação em Meteorologia, Física e Matemática, mas, nos dias atuais, além destes, as áreas de pesquisa desenvolvidas têm atraído geógrafos, biólogos, químicos e engenheiros. No item Estatística há mais informações sobre a evolução do número de titulações desde a sua criação.

A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) anualmente realiza uma avaliação de todos os cursos de Pós-graduação no país, a partir de um relatório elaborado por cada programa. Segundo a última avaliação realizada, o Programa de Meteorologia do IAG apresenta nota 7. As notas 6 e 7 são exclusivas para programas que ofereçam doutorado com nível de excelência, desempenho equivalente ao dos mais importantes centros internacionais de ensino e pesquisa, alto nível de inserção internacional, grande capacidade de nucleação de novos grupos de pesquisa e ensino e cujo corpo docente desempenhe papel de liderança e representatividade na respectiva comunidade.


Objetivos do Programa de Pós-Graduação em Meteorologia

O programa de pós-graduação em Meteorologia da Universidade de São Paulo busca formar pesquisadores e profissionais com sólidos conhecimentos na área das ciências atmosféricas, incluindo aqui - além das áreas mais tradicionais - a de “mudanças climáticas”, “interação atmosfera-biosfera”, “interação atmosfera-oceano” e “poluição atmosférica e seus efeitos no homem e no ambiente”.

A formação sólida nessas áreas permite ao aluno uma atuação versátil e autonomia para enfrentar os desafios que a atividade acadêmica ou profissional lhe apresentará. As estratégias adotadas para atender os objetivos do Programa são:

Oferecer cursos com nível elevado e avaliações rigorosas dos alunos, em especial, exigindo conhecimentos sólidos em Física e Matemática. Os alunos são incentivados ao uso de programação computacional e ao contato direto com novas metodologias e instrumentação meteorológica. As avaliações contam, em geral, com provas, apresentação de seminários, elaboração de monografias e resolução de listas de exercícios;

Manter atualizada a infra-estrutura computacional de alto desempenho através de projetos de pesquisa coordenados pelos docentes do programa, das verbas de suporte à infra-estrutura e à pós-graduação e de recursos provenientes de prestações de serviço;

Manter e estimular o intercâmbio de docentes e alunos do programa com outras instituições de ensino e pesquisa, nacionais e internacionais. Esse intercâmbio tem ocorrido através da participação em grandes projetos de pesquisa, que mobilizam uma considerável fração de docentes. Nesses projetos há a participação de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais, inclusive com alocação de recursos internacionais para a realização destes. Vários alunos desenvolvem dissertações e teses relacionadas com esses grandes projetos.

Estimular o contato com a pesquisa que é feita em outros centros do Brasil e do exterior. Esse contato se dá através da visita de pesquisadores para ministrarem seminários e cursos, enviando alunos para estágios com bolsa “sanduíche” ao exterior, participando de Workshops, Reuniões Científicas, Congressos e Simpósios, no Brasil e no exterior.

Consolidar os Laboratórios de Pesquisa do Departamento. Esses laboratórios são também utilizados em aulas práticas, o que faz com que o aluno vivencie o ambiente de pesquisa experimental e de modelagem numérica.