Zona de
transição
Resultados
experimentais recentes indicam que os saltos na
velocidade das ondas sísmicas relacionados com o aumento
de densidade em função da profundidade envolveriam a
estrutura cristalina (mudanças de fase), mas não
envolveriam mudanças na composição química.
A olivina
presente nas rochas do manto superior é fortemente
magnesiana (80-100% de Mg2SiO4),
para esta composição a correspondente mudança de fase,
que transforma a olivina (estrutura menos
empacotada) em espinélio (estrutura mais
empacotada), ocorre em pressões de 110-130 Kbar, ou em
torno de 400 km de profundidade.
Em torno
de 650 km, é provável que ocorra a transformação do
espinélio para uma estrutura característica do plumbato
de estrôncio (Sr2PbO4) na
superfície, aumento a densidade em 10%.
A última
descontinuidade ocorre aproximadamente na profundidade de
1.050 km e é onde existem menos certezas a respeito das
mudanças de fase ocorrentes nesta região. A maioria dos
pesquisadores aceita que parte da olivina do manto
superior, já transformada na estrutura de ilmenita,
passa para estruturas do tipo perovskita e cálcio-ferrita
com aumentos na densidade de 7 e 10%.
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