ondas
sísmicas que percorrem o interior da Terra e são
registradas na superfície por sismógrafos, sendo
posteriormente analisadas e interpretadas segundo
modelos físicos e geológicos para a obtenção da
estrutura existente em subsuperfície, seja a nível
local de alguns metros de profundidade ou a nível
global;
magnetismo
gerado no interior da Terra e medido na superfície
pelos magnetômetros, trazendo informações sobre as
estruturas rochosas presentes em subsuperfície que
possuem propriedades magnéticas;
movimentos
de camadas que se iniciaram há milhões de anos, e
estão registrados magneticamente em alguns tipos de
rochas; medindo-se e interpretando-se este magnetismo
pode-se reconstituir o movimento de grandes
estruturas, como as placas continentais, por exemplo;
variação
na aceleração de gravidade, produzida pela
distribuição da massa em subsuperfície; esta
variação pode ser medida por equipamentos muito
sensíveis, chamados gravímetros, e analisadas para
fornecer informações sobre a distribuição de
massa no interior terrestre, tanto a nível local
como em nível global;
deformações
e deslocamentos recentes de camadas rochosas na
superfície terrestre, que podem ser monitoradas com
diversas técnicas de posicionamento e analisadas
segundo modelos físicos e geológicos e fornecer
importantes subsídios para os estudos geofísicos,
geológicos e de engenharia;
fluxo
de calor que chega à superfície, e pode ser medido
e analisado, podendo contribuir na determinação da
estrutura em profundidade e nos estudos específicos
(para a construção de usinas térmicas, por
exemplo);
medições
de grandezas associadas às propriedades elétricas e
eletromagnéticas das rochas e estruturas, que
fornecem parâmetros para a modelagem das estruturas
presentes a profundidades relativamente baixas;
propriedades
físicas, químicas e estruturais das rochas, que
fornecem o contexto geológico e tectônico
necessário para a determinação das estruturas em
subsuperfície.