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METEOROLOGIA
a ciência da atmosfera
Meteorologia
é o estudo da atmosfera e seus fenômenos. O termo Meteorologia
vem do filósofo grego Aristóteles que, por volta de 340
a.C., escreveu um livro de filosofia natural entitulado
"Meteorologica". Este trabalho
representa a soma do conhecimento sobre o tempo e clima
da época, assim como material astronômico, geográfico
e químico. Alguns dos tópicos citados incluem nuvens,
chuva, neve, vento, granizo, trovão e furacões.
Naquela
época, tudo que caía do céu ou era visto no céu era
chamado de meteoro, daí o termo
"meteorologia". Atualmente, diferencia-se entre
aqueles meteoros que vem do espaço (meteoróides) dos
que são partículas de água e gelo observados em nossa
atmosfera (hidrometeoros).
No livro
"Meteorologica", Aristóteles explica
fenômenos atmosféricos de uma maneira filosófica e
especulativa. Muitas destas especulações eram
errôneas, mas foram aceitas por quase 2 mil anos. Na
verdade, o nascimento da Meteorologia como uma genuína
ciência natural não ocorreu até que foram inventados
os primeiros instrumentos meteorológicos: o termômetro
no final do século XVI, o barômetro em 1643, e o
hidrômetro por volta de 1700. Com as observações
obtidas dos instrumentos disponíveis, foi possível
explicar certos fenômenos usando experiência
científica e as leis da física que iam sendo
desenvolvidas.
Assim que
mais e melhores instrumentos foram desenvolvidos nos anos
1800, a ciência da meteorologia progrediu. Idéias sobre
ventos e tempestades foram surgindo, e pelo menos
parcialmente entendidas, e os primeiros mapas
meteorológicos foram desenhados. Por volta de 1920, o
conceito de massas de ar e de frentes foram formuladas na
Noruega. Nos anos 40, observações diárias de
temperatura, umidade e pressão, através de balões
meteorológicos, deram a visão tridimensional da
atmosfera.
A
Meteorologia deu mais um passo a diante através dos anos
50 quando foram desenvolvidos computadores de alta
velocidade para solucionarem as equações que descrevem
o comportamento da atmosfera. Com os mapas feitos
fluentemente, os computadores foram usados para prever o
estado da atmosfera no futuro. Em 1960 foi lançado o
primeiro satélite meteorológico, Tiros 1,
trazendo informações, através de fotos tiradas dia e
noite de nuvens e tempestades, de como circula o vapor
d’água em volta do globo. Até hoje mais satélites
sofisticados estão sendo desenvolvidos para atender a
computadores com cada vez mais capacidade de
processamento do dados, permitindo, assim, previsões de
tempo mais precisas e longas, talvez para uma semanda ou
mais, que devem ser uma realidade no futuro.
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