Polarização e campo magnético interestelar a altas latitudes galácticas

Autor Tibério Ferrari
Orientador Antonio Mario Magalhães
Tipo de programa Mestrado
Palavras chave polarização, meio interestelar, poeira
Departamento Astronomia
Resumo

 

Esse trabalho nasceu da necessidade de projetos cosmológicos como o do satélite Planck, e outros em planejamento, em retirar a influência da nossa própria galáxia na sua análise para obter a Radiação Cósmica de Fundo (RCF). Portanto, necessário estudos para estabelecer um modelo preciso do Campo Magnético e a radiação polarizada da poeira da nossa Galáxia.
Os dados tomados no telescópio de 60 cm do Observatório do Pico dos Dias - LNA, na banda V, foi gerado catálogos de dados polarimétricos, assim como seus mapas de vetores de polarização.
Os vetores de polarização se alinham bem com as estruturas das nuvens, mostrando que deve haver correspondência entre as estruturas da nuvem e o campo magnético local.
Através da análise da polarização em função da distância das estrelas Hiparcos, foi possível estimar um intervalo de distância que compreende cada nuvem. O método utilizado para a determinação de distâncias nesse trabalho forneceu assim resultados consistentes com a literatura.
Com o estudo da dispersão dos ângulos de polarização e do método do Chandrasekhar & Fermi, por modificado Falceta-Gonçalves et al., foi possível estimar o campo magnético turbulento, δB, e regular projetado no céu, Bcéu das nuvens estudadas. Encontramos valores da ordem de  δB ~ 10 µG, e o campo magnético regular projetado no céu  variando entre os valores Bcéu   ~ 0,7 µG a Bcéu ~ 70µG.

Anexo d_tiberio_ferrari_corrigida.pdf d_tiberio_ferrari_corrigida_0.pdf