Mestrado: Estudo hidrodinâmico de sistemas convectivos sobre a Bacia Amazônica

Data

Horário de início

14:00

Local

Sala 15 do IAG (Rua do Matão, 1226, Cidade Universitária)

Defesa de dissertação de mestrado
Aluno: César Ferreira Soares
Programa: Meteorologia
Título: Estudo hidrodinâmico de sistemas convectivos sobre a Bacia Amazônica

Comissão julgadora
Membros titulares:
Prof. Dr. Augusto José Pereira Filho – IAG/USP
Prof. Dr. Ricardo de Camargo – IAG/USP         
Prof. Dr. Nelson Jesuz Ferreira – INPE/São José dos Campos-SP
 
Membros suplentes:
Profa. Dra. Rosmeri Porfírio da Rocha – IAG/USP
Profa. Dra. Rita Yuri Ynoue – IAG/USP
Profa. Dra. Maria Elisa Siqueira Silva – FFLCH/USP
 
Resumo
A região tropical é cenário de diversos eventos de convecção intensa e precipitação elevada. Climatologicamente, é a faixa do planeta que costuma ter os maiores índices pluviométricos. No Brasil a região da bacia amazônica (latitudes de 0° a 15° S e longitude de 40° W a 80° W) detém os maiores volumes anuais acumulados, além de sofrer com diversos eventos de tempestades severas. Ondas tropicais confinadas na faixa tropical são capazes de incentivar sistemas precipitantes locais ou mais abrangentes. Ao olhar em escalas maiores, de ordem sinótica, é possível verificar a interação trópicos-extratrópicos favorecer a formação de sistemas precipitantes.
Este trabalho visa estabelecer a relação entre as Ondas Equatoriais de Kelvin com sistemas precipitantes na região da bacia amazônica. Para isso dados observacionais de precipitação do CMORPH (Center Morphing Technique) são utilizados como entrada para a conversão em diagramas de Hovmöller com a finalidade de calcular a velocidade de fase de sistemas que se deslocam na região de interesse. Para a verificação das condições sinóticas favoráveis ou desfavoráveis a formação de sistemas são utilizados dados de Reanálise II do NCEP/NOAA.
Resultados preliminares indicam um predomínio de sistemas de escala espacial de 100 a 200 km e velocidades de fase em torno de 12 m s-1 que se propagam no sentido de leste referentes ao ciclo diurno. Entretanto, o objeto de estudo se concentra em regimes mais longos na ordem da escala sinótica que induzem sistemas precipitantes mais organizados e persistentes na região de interesse. Ainda sobre os resultados, diagramas de Hovmöller indicam o posicionamento e deslocamento dos sistemas, além de sua intensidade.