Evolução Química Galáctica e Habitabilidade
Autor | Marcelo Kenji Sime |
Orientador | Amâncio César Santos Friaça |
Tipo de programa | Mestrado |
Ano da defesa | 2015 |
Palavras chave | astrobiologia, evolução química, habitabilidade, exoplanetas, supernovas, evolução da Galáxia, evolução de biosferas, Via Láctea |
Departamento | Astronomia |
Resumo | Este trabalho visa estudar a habitabilidade na Galáxia, inicialmente da maneira tradicional e, posteriormente, incluindo a influência da disponibilidade de carbono no meio interestelar. Investigou-se as consequências da disponibilidade de carbono na habitabilidade para vida simples e complexa, segundo diversos cenários para as condições de existência de vida. Para o cálculo da Probabilidade de Habitabilidade Galáctica (PGHZ), foi utilizado um modelo de evolução quimiodinâmica para o disco da Galáxia para traçar as abundâncias químicas, taxas de formação estelar (SFR) e taxas de supernovas ao longo da vida da Galáxia, para diferentes raios. Deste modo, calculou-se a PGHZ do modo clássico. A partir da disponibilidade de carbono dada pelo modelo de evolução quimiodinâmica, foi inserido na PGHZ um termo para considerar a probabilidade de formar uma biosfera. Elaboramos ainda um índice que deriva do Índice de Similaridade Terrestre (ESI), incluindo a disponibilidade de carbono. Observou-se que, independentemente da forma de vida, tanto complexa como simples, a PGHZ é alta para r=8 kpc, o raio Galactocêntrico solar. Interessantemente, a probabilidade de formar uma biosfera torna os raios mais externos da Galáxia ainda interessantes do ponto de vista astrobiológico. A análise do ESI incluindo o carbono sugere que, para planetas orbitando estrelas com abundância de carbono similar à da Terra, a habitabilidade é significativamente favorecida, fornecendo valores mais altos para o ESI em comparação com aqueles convencionais.
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Anexo | d_marcelo_k_sime_corrigida.pdf |