Formation and evolution of globular clusters in the Galaxy and Magellanic Clouds

Autor Bruno Moreira de Souza Dias
Orientador Beatriz Leonor Silveira Barbuy
Tipo de programa Doutorado
Ano da defesa 2014
Palavras chave Galáxias: aglomerados de estrelas: geral – Nuvens de Magalhães – diagramas Hertzprung-Russell e cor-magnitude; Estrelas: abundâncias – Estrelas: cinemática e dinâmica – Estrelas: População II – Galáxia: aglomerados globulares – Galáxia: conteúdo estelar – Galáxia: halo – Galáxia: bojo – Galáxia: formação – Galáxia: evolução; Estrelas: variáveis: RR Lyrae
Departamento Astronomia
Resumo

Aglomerados globulares são traçadores da formação e evolução inicial de galáxias, uma vez que eles preservam informações cinemáticas e químicas da história inicial de suas galaxias hospedeiras. Esses parâmetros mais idade e posição permitem traçar interações entre Via Láctea e galáxias anãs vizinhas e Nuvens de Magalhães, e indicam a história de enriquecimento químico da galáxia hospedeira.

Nesta tese analisamos espectros de resolução média de ~800 estrelas gigantes vermelhas em 51 aglomerados globulares Galácticos pouco estudados, usando o código ETOILE de ajuste de espectro completo que compara espectros observados com a biblioteca observada MILES e a sintética COELHO. Obtemos vhelio, Teff, log(g), [Fe/H], [Mg/Fe] e [α/Fe], e ajustamos [Fe/H] e [Mg/Fe] à escala de metalicidade de Carretta et. al (2009). A partir desses parâmetros selecionamos as estrelas de cada aglomerado e discutimos a evolução química da Via Láctea, similar para aglomerados globulares e estrelas de campo. Aglomerados do halo teriam sido gerados possivelmente em galáxias anãs, durante o colapso inicial que formou a Galáxia. Aglomerados do bojo/disco teriam se formado in situ. Provemos uma nova escala de [Fe/H] e [Mg/Fe] para aglomerados globulares.

HP 1 é o aglomerado mais central da Via Láctea, com ramo horizontal azul e [Fe/H] = -1.3±0.4. Por isso, ele pode ser o objeto mais velho da Via Láctea. Examinamos curvas de luz de RR Lyrae neste aglomerado para determinar sua distância de 8.0±0.6 kpc e restringir medidas de idade.

Também analisamos diagramas cor-magnitude de cinco aglomerados da Pequena Nuvem de Magalhães. Usando ajuste de diagramas sintéticos gerados a partir de isócronas PARSEC, determinamos idade, metalicidade, distância e avermelhamento. Os resultados mostram gradientes de idade e metalicidade que são evidência de desmembramento de estrelas por maré.

A presente tese traz novas informações sobre populações estelares do halo e bojo Galácticos e das Nuvens de Magalhães.

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