Paleomagnetismo da formação Penatecaua da província magmática do Atlântico Central na Bacia Amazônica, Brasil

Autor Giovanni Moreira
Orientador Marcia Ernesto
Tipo de programa Mestrado
Ano da defesa 2019
Palavras chave magmatismo Penatecaua. Paleomagnetismo. Província Magmática do Atlântico. Central sill de Medicilândia.
Departamento Geofísica
Site web https://doi.org/10.11606/D.14.2019.tde-24062019-134603
Resumo

O magmatismo Penatecaua no Estado do Pará faz parte da Província Magmática do Atlântico Central (CAMP) cuja formação precedeu a ruptura do Pangea, o mais recente supercontinente. Nos arredores das cidades de Medicilândia, Placas, Rurópolis, Monte Alegre e Alenquer afloram uma grande quantidade de soleiras de diabásio e diques observados ao longo de estradas. Idades 40 Ar/ 39 Ar recentes atribuem a idade de ~201 Ma para o magmatismo CAMP nessa região. Estudo paleomagnético nessas intrusões foi realizado em trinta sítios de amostragem nas cinco áreas acima citadas. A magnetização remanente característica dos sítios estudados é de polaridade normal e foi identificada através de desmagnetizações por campos magnéticos alternados e térmicas e interpretada como termorremanente, adquirida na época do resfriamento da rocha. Os portadores magnéticos são magnetitas ou titano-magnetitas com baixo conteúdo de Titânio. O polo paleomagnético calculado com base em 20 sítios de amostragem e incorporando dados da literatura para o mesmo magmatismo, situa-se a 76.5ºN 80.5ºE (N=30; α 95 =3.8; k=50) e é coerente com polos de outras ocorrências ígneas da América do Sul já identificadas como pertencentes ao evento CAMP. Essa similaridade de resultados reforça as observações de que o CAMP na América do Sul foi um evento muito rápido e isso é notado claramente no registro magnético das rochas do Penatecaua. 

Anexo d_giovann_original.pdf